segunda-feira, 22 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
Reto

Intestino Grosso
As principais função do intestino grosso é a de formação, transporte e evacuação das fezes e por isso ele é dotado da capacidade de absorção e secreção de muco.
O intestino grosso tem como características externas bolsas que são denominadas haustros, possui também acúmulos de gordura que são os apêndices epiplóicos e por fim fitas de músculos lisos denominadas tênias cólicas.

O ceco é a parte do intestino grosso que esta abaixo da entrada do íleo. Ele possui duas aberturas que são para o apêndice epiplóico e para o íleo, sendo que na abertura para o íleo existe uma valva, composta por dois lábios, e que evita, por exemplo a passagem de contrastes radiopacos para o íleo.

O apêndice vermiforme tem mais ou menos 10 cm de comprimento, é um órgão oco e muscular que possui em sua mucosa tecido linfóide. Por isso é que ele tem função de defesa contra micro-organismos neste local do tubo digestivo.
Sua inflamação é denominada apendicite e esta deve ser tratada precocemente.

O cólon ascendente é a continuação superior do ceco e termina-se na flexura cólica direita(flexura hepática), e possui em seu interior pregas características do intestino grosso denominadas semi-lunares.

O cólon transverso inicia-se na flexura cólica direita e termina na flexura cólica esquerda(flexura esplênica). É um local onde as fezes normalmente ficam acumuladas e por isso ele pode ser encontrado até mesmo na altura da pelve.

É o mais estreito dos cólons e por isso que tumores ai localizados causam obstrução intestinal com grande freqüência. Ele inicia-se na flexura cólica esquerda e termina no cólon sigmóide.

O cólon sigmóide tem a forma de um S. Ele corre da esquerda para a direita tendo também um componente anterior e depois um componente posterior terminando finalmente no reto. É local onde as fezes também encontram-se acumuladas.

terça-feira, 9 de junho de 2009
Estômago


Suco gástrico

Doenças do estômago

A úlcera é uma área focal da mucosa(pele que recobre desde a boca até o ânus ) do aparelho digestivo que foi destruída pelos sucos digestivos. No caso da úlcera gástrica ou duodenal , a destruição é feita pelo ácido produzido pelo estômago. A grande maioria das úlceras não são maiores que um grão de ervilha apesar disso podem causar grande descomforto e dor. No alto à esquerda visualiza-se um corte microscópico de uma úlcera onde a porção roxa mais escura representa a mucosa que está interrompida . Abaixo à direita vê-se uma radiografia demonstrando o local da úlcera. Ao centro, a representação da úlcera propriamente dita. No caso uma úlcera gástrica.

Porque o estomago faz barulho?
O estômago naturalmente já provoca certo barulho característico das atividades do sistema digestório. No entanto, quando uma pessoa está com muita fome, seu estômago passa a fazer um barulho acima do normal, chegando a ser audível até mesmo para pessoas ao seu redor.Quando vemos, sentimos o cheiro ou imaginamos o alimento, nosso cérebro envia informações para o tubo digestivo como forma de preparação para a realização da atividade digestória. Dessa forma, os órgãos começam a se preparar para receber os alimentos. O barulho que escutamos é provocado pelo estômago e intestino delgado, que passam a se contrair e relaxar várias vezes, no chamado movimento peristáltico. Esse movimento provoca a agitação dos gases e líquidos contidos em seu interior, resultando no “ronco” do estômago.
CÂNCER DE ESTÔMAGO
O câncer de estômago, também chamado de câncer gástrico, pode se iniciar em qualquer parte do estômago. Ele pode se espalhar pelos linfonodos próximos e para outras áreas do corpo como fígado, pâncreas, intestino grosso (cólon), pulmões e ovários. A maioria dos tumores que atingem o estômago é do tipo adenocarcinoma, que significa que se desenvolveram da camada que reveste internamente o estômago.

Controle da Atividade Digestiva
Enquanto o alimento ainda está na boca, o sistema nervoso, por meio do nervo vago, envia estímulos ao estômago, iniciando a liberação de suco gástrico. Quando o alimento chega ao estômago, este começa a secretar gastrina, hormônio produzido pela própria mucosa gástrica e que estimula a produção do suco gástrico. Aproximadamente 30% da produção do suco gástrico é mediada pelo sistema nervoso, enquanto os 70% restantes dependem do estímulo da gastrina.
Com a passagem do alimento para o duodeno, a mucosa duodenal secreta outro hormônio, a secretina, que estimula o pâncreas a produzir suco pancreático e liberar bicarbonato.
Ao mesmo tempo, a mucosa duodenal produz colecistocinina (ou CCK), que é estimulada principalmente pela presença de gorduras no quimo e provoca a secreção do suco pancreático e contração da vesícula biliar, que lança a bile no duodeno.
Em resposta ainda ao quimo rico em gordura, o duodeno secreta enterogastrona, que inibe os movimentos de esvaziamento do estômago, a produção de gastrina e, indiretamente, de suco gástrico.
O tecido hepático é constituído por formações diminutas que recebem o nome de lobos, compostos por colunas de células hepáticas ou hepatócitos, rodeadas por canais diminutos (canalículos), pelos quais passa a bile, secretada pelos hepatócitos. Estes canais se unem para formar o ducto hepático que, junto com o ducto procedente da vesícula biliar, forma o ducto comum da bile, que descarrega seu conteúdo no duodeno.
As células hepáticas ajudam o sangue a assimilar as substâncias nutritivas e a excretar os materiais residuais e as toxinas, bem como esteróides, estrógenos e outros hormônios. O fígado é um órgão muito versátil. Armazena glicogênio, ferro, cobre e vitaminas. Produz carboidratos a partir de lipídios ou de proteínas, e lipídios a partir de carboidratos ou de proteínas. Sintetiza também o colesterol e purifica muitos fármacos e muitas outras substâncias. O termo hepatite é usado para definir qualquer inflamação no fígado, como a cirrose.
Funções do fígado:
- Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras ingeridas, facilitando, assim, a ação da lipase;
- Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que é armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação;
- Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;
- Metabolizar lipídeos;
- Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e de coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras;
- Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo;
- Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile.
A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. O pH da bile oscila entre 8,0 e 8,5. Os sais biliares têm ação detergente, emulsificando ou emulsionando as gorduras (fragmentando suas gotas em milhares de microgotículas).
O suco pancreático, produzido pelo pâncreas, contém água, enzimas e grandes quantidades de bicarbonato de sódio. O pH do suco pancreático oscila entre 8,5 e 9. Sua secreção digestiva é responsável pela hidrólise da maioria das moléculas de alimento, como carboidratos, proteínas, gorduras e ácidos nucléicos.
A amilase pancreática fragmenta o amido em moléculas de maltose; a lípase pancreática hidrolisa as moléculas de um tipo de gordura – os triacilgliceróis, originando glicerol e álcool; as nucleases atuam sobre os ácidos nucléicos, separando seus nucleotídeos.
O suco pancreático contém ainda o tripsinogênio e o quimiotripsinogênio, formas inativas em que são secretadas as enzimas proteolíticas tripsina e quimiotripsina. Sendo produzidas na forma inativa, as proteases não digerem suas células secretoras. Na luz do duodeno, o tripsinogênio entra em contato com a enteroquinase, enzima secretada pelas células da mucosa intestinal, convertendo-se me tripsina, que por sua vez contribui para a conversão do precursor inativo quimiotripsinogênio em quimiotripsina, enzima ativa.
A tripsina e a quimiotripsina hidrolisam polipeptídios, transformando-os em oligopeptídeos. A pepsina, a tripsina e a quimiotripsina rompem ligações peptídicas específicas ao longo das cadeias de aminoácidos.
A mucosa do intestino delgado secreta o suco entérico, solução rica em enzimas e de pH aproximadamente neutro. Uma dessas enzimas é a enteroquinase. Outras enzimas são as dissacaridades, que hidrolisam dissacarídeos em monossacarídeos (sacarase, lactase, maltase). No suco entérico há enzimas que dão seqüência à hidrólise das proteínas: os oligopeptídeos sofrem ação das peptidases, resultando em aminoácidos.
No intestino, as contrações rítmicas e os movimentos peristálticos das paredes musculares, movimentam o quimo, ao mesmo tempo em que este é atacado pela bile, enzimas e outras secreções, sendo transformado em quilo.
A absorção dos nutrientes ocorre através de mecanismos ativos ou passivos, nas regiões do jejuno e do íleo. A superfície interna, ou mucosa, dessas regiões, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras (4 a 5 milhões), chamadas vilosidades; um traçado que aumenta a superfície de absorção intestinal. As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas.
Os nutrientes absorvidos pelos vasos sanguíneos do intestino passam ao fígado para serem distribuídos pelo resto do organismo. Os produtos da digestão de gorduras (principalmente glicerol e ácidos graxos isolados) chegam ao sangue sem passar pelo fígado, como ocorre com outros nutrientes. Nas células da mucosa, essas substâncias são reagrupadas em triacilgliceróis (triglicerídeos) e envelopadas por uma camada de proteínas, formando os quilomícrons, transferidos para os vasos linfáticos e, em seguida, para os vasos sangüíneos, onde alcançam as células gordurosas (adipócitos), sendo, então, armazenados.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Esôfago
Esôfago humano: importante condutor muscular

O esôfago é um tubo muscular que vai da faringe até ao estômago. Começa a cerca de 15 cm dos dentes incisivos e termina a cerca dos 38 cm. A sua única função é levar os alimentos até ao estômago. Pode ser substituído por outro tubo que faça a mesma função. O esôfago é oco e formado por três camadas: mucosa, submucosa e muscular. A camada mucosa apresenta tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e glândulas mucosas. A camada submucosa contém pequenas glândulas que lançam suas secreções em direção ao esôfago, estas secreções atuam contra agentes infecciosos do meio externo. A camada muscular se divide em externa e interna.
Movimentos peristálticos
Os alimentos são conduzidos ao estômago através de movimentos peristálticos (movimentos involuntários), que fazem com que o bolo alimentar chegue até o estômago.
O esôfago se divide em três partes:
- a porção superior (mais perto da boca)
- a porção média
- a porção inferior (mais perto do estômago)

Doenças do esôfago
- As doenças mais comuns que acometem este órgão são: câncer de esôfago (causado principalmente pelo tabagismo e alcoolismo) e o refluxo gastresofágico (quando os sucos gástricos atingem o esôfago).
Pirose ( queimação )é a sensação de queimadura que sobe do epigástrio ( aonde fica o estômago, pela região retroesternal ( atrás do osso central do tórax ) e que pode chegar até o pescoço. Costuma estar relacionado a alimentos e à posição ( geralmente pioraquando se deita ). Cerca de um terço das pessoas tem esse sintomas uma vez ao mês e7%de todas as pessoas tem esse sintoma diariamente. A grande maioria das vezes a queimação é causada pela doença do refluxo gastresofágico. Só com esse sintoma, é possível realizar o diagnóstico correto da DRGE em 80% dos casos ( valor preditivo positivo ). No entanto, a ausência de pirose não descarta a presença de DRGE, pois apenas 80%dos portadores de refluxo apresentam esse sintoma.

Regurgitação o refluxo de pequenas quantidades de material de sabor ácido para a boca, geralmente após as refeições. Ocorre em cerca de um terço dos portadores da doença do refluxo gastresofágico, mas podem ocorrer ocasionalmente com qualquer pessoa, principalmente após refeições em grande quantidade.

Odinofagia é a dor após engolir, quando o alimento está passando pelo esôfago. Esse sintoma é relativamente raro na doença do refluxo gastresofágico, pois geralmente reflete erosões mais graves ou úlceras, particularmente aquelas causadas por infecções do esôfago ( monilíase, citomegalovírus, herpes e outras ) ou por medicamentos.
Disfagia é a dificuldade de passagem do alimento da boca até o estômago. Deve-se diferenciar a disfagia por um distúrbio da deglutição ( ato de engolir ) da por doenças do esôfago. A disfagia orofaríngea ocorre em até 1 segundo e geralmente é causada por doenças musculares ou neurológicas, mas também pode ser causada por úlceras orais, tumores ou divertículo de Zenker.

Há 4 regiões onde o esôfago é mais estreitado: no seu início, quando ele cruza o arco da aorta, quando está atrás do brônquio principal esquerdo e finalmente quando atravessa a abertura do diafragma.
Curiosidades
Sabiam que a sensação de fome tem origem no esôfago?
A sensação de fome provém de fibras nervosas situadas na porção superior do esôfago e não do estômago, como geralmente se supõe. Quando a região é anestesiada, a fome desaparece por completo. É a razão porque quem cheirar cocaína ou fuma "crack" não se sente fome e emagrecem muito rapidamente.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Faringe
Forma
A forma da faringe é a de um funil irregular, largo em cima, um pouco dilatado na sua porção média em vizinhança com o osso hióide, e estreito em baixo.
Dimensões
Quando a faringe está em repouso, o seu comprimento médio é de quinze centímetros. Quando a faringe se contrai, a sua extremidade inferior eleva-se e o seu comprimento diminui cerca de 3 centímetros. O diâmetro transversal da faringe mede de 4 a 5 cm ao nível da parte média da faringe das fossas nasais, 4 cm ao nível dos grandes cornos do osso hióide. Diminui gradualmente de cima para baixo e não mede mais que 2 cm na extremidade inferior.A faringe é aberta desde a sua extremidade superior até à laringe. Nessa porção da sua extensão, que permite a passagem o ar respiratório, as paredes anterior e posterior encontram-se a 2 ou 3 cm uma da outra.Configuração exterior e relações
Distinguem-se, na faringe, uma face posterior, duas faces laterais e duas extremidades. À frente, a faringe não possui superfície exterior pois confunde-se de cima para baixo com as fossas nasais, a cavidade bucal e a laringe.
Face posterior
A face posterior, praticamente plana, continua-se de cada lado com as faces laterais formando dois ângulos suaves, os Ângulos da Faringe. A aresta suave destes ângulos marca o limite entre a face posterior e a face lateral correspondente. A face posterior relaciona-se com o espaço retro-faríngeo compreendido entre a faringe à frente, a aponeurose pré-vertebral atrás, e os septos sagitais dos lados.
Faces laterais
As faces laterais inclinam-se para a frente e para dentro, desde os ângulos da faringe até ao seu limite anterior. Estas relacionam-se, de cima para baixo: com o bordo posterior da asa da interna da apófise pterigoideia, com o ligamento ptérigo-maxilar, com a extremidade posterior da linha milo-hioideia, com a face lateral da base da língua, com o grande corno do osso hióide, com o ligamento tiro-hioideu lateral, com o bordo posterior das lâminas laterais da cartilagem tiroideia e com a porção lateral da placa cricoideia.No ponto de vista das relações sexuais , é necessário distinguir duas porções nas faces laterais da faringe, uma superior ou cefálica, outra inferior ou cervical, separadas uma da outra por um plano horizontal tangente ao bordo inferior do maxilar superior. Acima deste plano, as faces laterais da faringe relacionam-se com os órgãos do espaço maxilo-faríngeo: carótida e jugular internas, glosso-faríngeo, pneumogástrico, espinhal, grande hipoglosso e simpático atrás; - parótida, carótida externa e jugular externa à frente. Abaixo deste plano, as faces laterais da faringe relacionam-se com o pedículo vásculo-nervoso do pescoço, o corpo da tiróideia e os seus pedículos vasculares.

Extremidade superior
A faringe está fixa à base do crânio pela sua extremidade superior. A linha de inserção apresenta uma porção média e duas porções laterais. A porção média, curva, côncava à frente, vai de uma espinha do esfenóide à outra, passando pelo tubérculo faríngeo do occipital e, dos lados, imediatamente à frente dos orifícios carotídios do rochedo. As porções laterais dessa linha de inserção, oblíquas para a frente e para dentro, estendem-se ao longo da goteira tubária ou esfeno-petrosa da base do crânio, da espinha do esfenóide à extremidade superior da asa interna das apófises pterigoideias.
Extremidade inferior
A extremidade inferior da faringe corresponde, à frente, ao bordo inferior da cartilagem cricoideia da laringe e, atrás, ao bordo inferior de C6.

terça-feira, 2 de junho de 2009
Órgãos Anexos - Glândulas Salivares
As glândulas salivares
A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Três pares de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida, submandibular e sublingual:

Imagem: www.webciencia.com/11_11glandula.htm
- Glândula parótida - Com massa variando entre 14 e 28 g, é a maior das três; situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha.
- Glândula submandibular - É arredondada, mais ou menos do tamanho de uma noz.
- Glândula sublingual - É a menor das três; fica abaixo da mucosa do assoalho da boca.
O sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina. O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas (como mostra a figura do lado esquerdo), levando entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago. Através dos peristaltismo, você pode ficar de cabeça para baixo e, mesmo assim, seu alimento chegará ao intestino. Entra em ação um mecanismo para fechar a laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias.
Quando a cárdia (anel muscular, esfíncter) se relaxa, permite a passagem do alimento para o interior do estômago.
Boca




segunda-feira, 1 de junho de 2009
Órgãos Anexos - Pâncreas


O pâncreas exócrino secreta enzimas digestivas, reunidas em estruturas denominadas ácinos. Os ácinos pancreáticos estão ligados através de finos condutos, por onde sua secreção é levada até um condutor maior, que desemboca no duodeno, durante a digestão.
Secreta os hormônios insulina (quando não é produzida em quantidade suficiente, dá origem a diabetes) e glucagon (hormônio com a regulação dos níveis de açúcar no sangue), reunidas em estruturas denominadas Ilhotas de Langerhans, cujas células beta secretam a insulina e as células alfa secretam o glucagon. Os hormônios produzidos nas ilhotas de Langerhans caem diretamente nos vasos sangüíneos pancreáticos.
Doenças
O pâncreas pode ser atingido por inflamação (pancreatite), por tumores, cálculos, cistos e pseudocistos (bolsas líquidas, geralmente conseqüentes a traumatismo); algumas dessas alterações desempenham importante papel na gênese do diabete.

Sistema Digestório
O nosso sistema digestório é dividido em 8 partes:
Boca
Esôfago
Estômago
Faringe
Intestino Delgado
Intestino Grosso
Ânus ou Reto
Glândulas Anexas
Cada parte desse sistema tem uma função, e uma forma anatomica e fisiológica. Que serão vistas particularmente nos outros tópicos.
Aqui iremos abordar Sistema Digestivo no geral, qual sua função e qual o percurso que os alimentos tem que fazer, da entrada até a saída do sistema.
Como o nome já deixa dito, a função desse sistema é fazer a digestão dos alimentos, a qual começa na boca, através da mastigação e da salivação. Essa digestão feita na boca pode ser divida em duas, a mecânca, que seria o ato da mastigação, e a química, que seria a salivação com a "quebra" de carboidratos. Após começada essa digestão o alimento é levado até o Estômago através de movimentos peristáuticos, passadando pela Faringe e pelo Esôfago, ao chegar começa uma nova digestão, também mecânica e química, porém muito mais química que mecânica, a química é feita pelo suco gástrico, fazendo a "quebra" de proteínas, e a mecânica pelos movimentos peristáuticos. Depois do estômago ele (o alimento) vai para o intestino delgado, onde começa-se a retirada de nutrientes, passando para o intestino grosso, com a retirada de água e formação do bolo fecal, por fim sendo expelido pelo ânus.
Neste caminho percorrido pelos alimentos ocorre a "quebra" das proteínas, carboidratos e gorduras. A primeira "quebra" é a dos carboidratos, logo que é colocado na boca, suas particulas começam a ser "quebradas" quimicamente pela saliva, que é liberada pela glândula salivar, e se dão até o fim desse processo. Já no estomago começa a "quebra" das proteínas, através do suco gástrico que existe em grande quantidade no estômago, e continua-se a "quebra" dos demais nutrientes. No intestino delgado continua-se esta "quebra" assim fazendo com que o corpo aproveite ao máximo, após o alimento já devidamente "quebrado" e aproveitado, passa para o intestino grosso onde ocorre a absorção de água. Lembrando sempre que todos esses nutrientes, gorduras, proteínas e carboidratos são absorvidos e transportados para o nosso sangue e levados a todas as células de nosso corpo. A parte que nosso corpo não utiliza de tudo que ingerimos é descartada através das nossas fezes.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Bem vindos ao nosso BLOG
Nossa equipe espera que você, internauta, goste e utilize de forma conciente nosso blog, usando-o como ferramenta de seus estudos!
Atenciosamente, Equipe De Fisiologia.